Corpos de Mármore
Revestidos de carne
Sem Proteção!
Lábios pesados
Pés amarrados
Mão pelo chão!
Olhos sem chamas
Ouvidos sem música
Flores no chão!
Ataúde com rodas
Adornados com pedras
Esperam por elas na escuridão!
Cinzas Frias
Corpos celestes
Revestidos de espirito
Com Proteção!
Lábios suaves
Pés distendidos
Espada na mão!
Olhos acesos
Ouvidos atentos
Sementes no chão!
O penhor dessas almas
É o berço de Cristo
>
Na imensidão!
Despertar
Liane Monteiro
Natal, 14 de agosto de 1991.
O Último Canto da Fenix
terça-feira, 28 de julho de 2015
Eu vi mas não tinha olhado...
Naquele espaço havia três janelas iguais;
Sendo diferentes...
Um corpo inteiro segurava três janelas:
Duas abertas diferentemente;
E uma fechada que abriu-se mais que as outras.
A primeira janela estava quebrada
Apoiando-se sobre a parede daquele corpo,
E ainda assim revelava-me o que estava na frente
E apenas sombreava o que poderia estar atrás.
A segunda janela não estava quebrada,
E semelhantemente a outra, mostrava-me as coisas
Que estavam na frente;
Mas escondia-me as costas!
Não dava-me nem sombra para procurar.
A terceira janela não mostrava-me nada;
Mas não fazia-me duvidar...
Ela era a única que não dividia os dois lados.
Um quarto aberto numa
janela fechada
Liane
Natal, 02 de julho de 1991
18:45 Min
Naquele espaço havia três janelas iguais;
Sendo diferentes...
Um corpo inteiro segurava três janelas:
Duas abertas diferentemente;
E uma fechada que abriu-se mais que as outras.
A primeira janela estava quebrada
Apoiando-se sobre a parede daquele corpo,
E ainda assim revelava-me o que estava na frente
E apenas sombreava o que poderia estar atrás.
A segunda janela não estava quebrada,
E semelhantemente a outra, mostrava-me as coisas
Que estavam na frente;
Mas escondia-me as costas!
Não dava-me nem sombra para procurar.
A terceira janela não mostrava-me nada;
Mas não fazia-me duvidar...
Ela era a única que não dividia os dois lados.
Um quarto aberto numa
janela fechada
Liane
Natal, 02 de julho de 1991
18:45 Min
segunda-feira, 5 de maio de 2014
20 de Março de 1994
Hoje guardo a certeza
A poesia não está no baú
Ela não está presa...
Apenas livre de mim
Está solta por ai...
Cheia de liberdade
Sem lugar comum
Me enchendo de futura saudade
O pássaro preso em seus grilhões
Sonhava com a liberdade
E cantava, e chorava, e amava...
Coração livre e asas presas
Queimou-se o canto triste
Desataram-se as suas asas
Fênix virou cinzas
Conheceu a liberdade
Hoje guardo a certeza
A poesia não está no baú
Fênix não está preso
Estou apenas livre de mim.
Eternamente
Liane, 25/03/94
...e quem não respira não morre contigo.
Vive ao teu lado, mas não vê a tua mão.
A você que morreu e viveu com fênix
O meu amor... Eternamente Liane.
Hoje guardo a certeza
A poesia não está no baú
Ela não está presa...
Apenas livre de mim
Está solta por ai...
Cheia de liberdade
Sem lugar comum
Me enchendo de futura saudade
O pássaro preso em seus grilhões
Sonhava com a liberdade
E cantava, e chorava, e amava...
Coração livre e asas presas
Queimou-se o canto triste
Desataram-se as suas asas
Fênix virou cinzas
Conheceu a liberdade
Hoje guardo a certeza
A poesia não está no baú
Fênix não está preso
Estou apenas livre de mim.
Eternamente
Liane, 25/03/94
...e quem não respira não morre contigo.
Vive ao teu lado, mas não vê a tua mão.
A você que morreu e viveu com fênix
O meu amor... Eternamente Liane.
domingo, 6 de abril de 2014
Eu vi uma floresta
Onde o solo comia pedras
Eructando árvores enrijecidas e escamosas
Seus galhos secos eram alfanjes
Seus frutos eram tijolos
As casas inópias de pão
Pregoavam caridade franzindo as duas portas
Lobos vorazes fomentavam a pele com a própria língua
Depois de lavarem as bocas com a carne dos pardais
Vi uma epígrafe com a seguinte mensagem:
“São os campos áridos que mais precisam de flores”.
Havia uma menina ditosa que trabalhava os seus sonhos
E como um real sonhador guardava o relógio nas costas
Ela era Poesia
E no seu jardim acadêmico
Vivificou os seus brinquedos
Falou a linguagem dos sentimentos
A menina abriu um suntuoso baú
Dele retirou um piano
Enternecendo a Floresta no final da noite
Os brutos dormiam sob pedras...
E eu pude testemunhar próxima a um regato
O silencio do Uirapuru
Para ouvir aquela menina destilar sua canção
Tenacidade
Para Alba com amor
Natal, 23 de Julho de 1991
Liane Monteiro
sexta-feira, 16 de março de 2012
Eu falei da realidade com flores
Muitos duvidaram
Eu mostrei a beleza que assusta
Poucos perceberam
Eu ofereci o meu vazio
Alguns souberam escrever
Eu sorri a metade de um sorriso por inteiro
E escutei risos afogados
Eu fechei o guarda-chuva para não me proteger
Fui para casa
Sentei à escrivaninha
E li no papel em branco:
“Palavras são apenas para os que estão comprometidos!”
Partições de um poema de Vida
Fênix –Liane Monteiro * Natal,15.07.91
Muitos duvidaram
Eu mostrei a beleza que assusta
Poucos perceberam
Eu ofereci o meu vazio
Alguns souberam escrever
Eu sorri a metade de um sorriso por inteiro
E escutei risos afogados
Eu fechei o guarda-chuva para não me proteger
Fui para casa
Sentei à escrivaninha
E li no papel em branco:
“Palavras são apenas para os que estão comprometidos!”
Partições de um poema de Vida
Fênix –Liane Monteiro * Natal,15.07.91
terça-feira, 25 de maio de 2010
Eu desenhei um sorriso por inteiro
E não pude moldar em um quadro
Eu estendi a mão
E não trouxe tudo o que queria
Eu falei
E não me entendi primeiro
E quando eu arrumava as malas
Me surpreendi chegando
Trazia eu pincel entre as mãos
Tinta nos olhos
E um silencio audível no coração
Assim
Eu parti sem malas
Levando o guarda roupa inteiro
E um quadro bem matizado na moldura da minha casa.
Densidão – 05.02.91
Liane Monteiro
E não pude moldar em um quadro
Eu estendi a mão
E não trouxe tudo o que queria
Eu falei
E não me entendi primeiro
E quando eu arrumava as malas
Me surpreendi chegando
Trazia eu pincel entre as mãos
Tinta nos olhos
E um silencio audível no coração
Assim
Eu parti sem malas
Levando o guarda roupa inteiro
E um quadro bem matizado na moldura da minha casa.
Densidão – 05.02.91
Liane Monteiro
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